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Queremos falar da diversidade e a sua importância para nosso desenvolvimento, afinal o que seria do mundo se fosse apenas de clones de nós mesmos? A diversidade, o desenvolvimento, é inclusive a razão do nosso existir enquanto espécie, lembremos sempre disso!

Gostaríamos de enfatizar, que não somos responsáveis pelo mundo que encontramos, mas seremos responsáveis pelo mundo que vamos deixar, não ousar, não mudar, é garantir que todos os erros e injustiças sejam mantidos. Se vamos acertar ou errar, o mundo do futuro dirá, mas ficar parado, não é a opção mais sensata, significa por consequência não crescer!

Trocar dente, adolescência, são provas naturais que desenvolver e crescer não é tão simples, podemos rir depois de adultos, mas não é assim quando jovens, tampouco, é fácil a rotina com tantas transformações, mas deixa sempre uma saudade dos “bons tempos”!

Ficar velho não é tão fácil, sentir, perceber, nosso corpo perdendo vigor, as vezes dói, mas sempre nos orgulhamos de dizer, “a se eu tivesse a cabeça que tenho hoje quando mais novo”. Seria muito mais fácil se tivéssemos seguido os conselhos dos mais velhos, mas queremos sentir nossas conquistas, é necessário experimentar e dar errado, é quando as mudanças acontecem, precisamos fazer!

No próximo ano, completaremos 10 anos, começamos em 2014, pode contar ai, 10 anos, 8 edições! Um marco! Por isso, precisamos mudar e vai ser agora, neste ano!

Este ano a voz da Caminhos de Rosa, será feminina, e por isso queria contar uma história que nos inspirou, a da Aracy de Carvalho!
Aracy de Carvalho era uma mulher corajosa, desafiou o nazismo, o Estado Novo de Getúlio e os costumes da época ao se divorciar com um filho de 5 anos. Ela era culta, poliglota e, segundo alguns, uma das mulheres mais atraentes de seu tempo.

Coincidência ou não o prefixo “ara”, por exemplo, designa algo que está no alto ou que pertence às alturas, como em “arara” (ave), arapuá (abelha que faz o ninho no alto), ou “araxá” (lugar alto, de onde primeiro se vê o sol). Aracy era uma mulher que sabia seu lugar no mundo, no alto, e nunca precisou reclamar isso, já era dela!

Queremos que este ano, reflitamos sobre como cuidamos das pessoas que cuidam de nós, das pessoas que estão ao nosso lado, e assim, colocando em destaque a vida de Aracy de Carvalho que apesar de ter tanta importância histórica, já naquela época, tinha um posicionamento discreto, afastada dos holofotes, o que as vezes, confundimos com um esquecimento proposital.

Falecida em 2011, aos 102 anos, ela se tornou a única mulher e a única brasileira não diplomata a ter seu nome escrito no Jardim dos Justos entre as Nações, no Museu do Holocausto, em Israel e Washigton. Esta honra é concedida pelo governo Israelense a pessoas que colocara suas vidas e por que não dizer, também a de seus familiares, em perigo, para ajudar judeus.

Se considerarmos que a época da atuação de Aracy de Carvalho como secretária do Consul Adjunto, auxiliando na emissão de passaportes em Hamburgo, em 1938, em uma Alemanha pré II Guerra Mundial, ela foi além! Facilitou para que Judeus pudessem sair da Alemanha, assim como fez transporte de judeus no porta malas do carro, mesmo sem imunidade diplomática, afinal ela era secretária consular!


Aracy é uma mulher forte, que se doou, privando-se dos prazeres pessoais em prol da humanidade, com apoio e amparo do marido, o que coloca Guimarães Rosa como coadjuvante na história escrita por esta grande mulher!

Diante de uma história tão desafiadora e de uma biografia tão respeitável, há que se perguntar: por que uma mulher, morando num país estrangeiro em meados do século passado, às vésperas de uma guerra, resolve desobedecer às normas de seu país e desafiar as garras cruéis do nazismo, arriscando a própria vida, a de seu filho e de seu companheiro? A própria Aracy teve oportunidade de responder: “Porque era justo”.

Aracy se tornou viúva em 1967 e nunca mais se casou!

Agora fica fácil entender porque Guimarães se apaixonou por Aracy!

Agora fica fácil explicar porque precisamos muito de cuidar das pessoas que estão ao nosso lado, que cuidam de nós, esse carinho entre pessoas precisa ser valorizado, resgatado e lembrado a todo tempo, pessoas quem cuida, precisa ser cuidadas.
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